Ao Reinar da Dama Flamejante (Poesia)


Entre a densa mata, 
com o vento suave
Sacudindo as folhas das árvores
O amor de uma princesa
Espera até o anoitecer

Ao reinar da Dama dos Céus
De beleza gélida, 
Lua crescente
Os sonhos tomam conta,
Uma brisa suave,
Uma chama ardente

Ao coração, a brisa chega, 
Por entre os sonhos, 
O amor há de reinar
Ao anoitecer, as estrelas chegam, 
Em sua companhia,
O suave luar

Por entre a mata, 
Seu amor a espera.
Por entre os sonhos,
O sentimento lhe chega

Um piscar de olhos, 
uma nova estrela
Um toque, 
Uma nova fantasia

Por eras e eras, 
a mesma canção de ninar
Uma música suave
O bailar do vento nas folhas, 
a luz do luar

A princesa encontra seu amado
Em seu sonho,
até o alvorecer,
Ele a tocará 

Um toque imaginário,
Uma sensação real

Cores, cheiros e toques
Uma brisa, uma rosa,
Um toque e um amor

Ao soar dos primeiros raios de Sol, 
Seu amor desaparecerá
Por entre a densa mata, 
em uma outra noite qualquer, 
O conto de fadas recomeça.

Uma princesa, 
Seu príncipe
E ao espreitar de tudo, 
Ela reinará

Dama dos Céus, lua crescente
Agora flamejante,
Uma chama ardente

Por entre as nuvens, 
ela observa
Histórias e contos
de um antigo amor