Não importa o quanto
se tente, não importa quanto tempo se passe, há coisas que nem a maior das
chuvas, ou a mais demorada das eras pode apagar. São pequenas gotas de
lembranças que brotam no fundo de nossas mentes, como uma lágrima que acaricia
vagarosamente o interior de nossos olhos, como uma fina chuva que nos lembra
que o sol do verão não irá durar para sempre. São pequenos flashes de imagens
que se dispersam na frente de nossos olhos em uma questão de segundos, despertando
sentimentos profundos no lugar mais obscuro e esquecido de nosso coração.
Sentimentos de um dia chuvoso e frio de inverno, congelando as lágrimas que
sangram por um rio sem fim de nosso coração. Sentimentos ignorados de uma
tempestade, onde um turbilhão de sentimentos se transforma em um furacão dentro
de nossas mentes.
Um raio, uma
lembrança. Um trovão, um antigo amor. Anos e anos se passando em flashes como
uma chuva de estrelas cadentes, em gotas e gotas que caem por dias que parecem
séculos em nossas mentes. Estrelas cadentes, voando pelo céu noturno, em uma
dança de mil constelações, como um balé celestial de um passado esquecido, e
com um futuro incerto.
Lembranças, assim
como estrelas cadentes, se locomovem à noite, caminhando vagarosamente sobre a superfície
nebulosa do céu nublado, ou pela superfície sonolenta de uma mente quase
adormecida.
O que mais são as
lembranças, do que uma nuvem invisível que assola nossos pensamentos e nossos
olhos, nos dando alegria pelo mais fugaz dos momentos?
Como estrelas
cadentes em uma galáxia distante de mais para ser vista, uma nuvem de
lembranças sempre nos levará para um lugar profundo, seja este no universo, ou
em nosso coração.
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E me deixe feliz! Eu não digo feliz tipo: =D, mas, sim feliz tipo: Se você for uma pessoa legal e comentar eu vou sair correndo e pulando pela casa toda, com um sorriso na cara de orelha a orelha porque eu recebi um comentário, e não, eu não preciso de um psicólogo, eu preciso do seu comentário.
P.S.: Talvez um psicólogo também não seja má ideia...